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Quem acompanha o Visão Oeste certamente já conhece a história da pequena moradora de Cotia Allana Milloch Fonseca, de apenas 3 anos e 7 meses. A menina, que foi diagnosticada há cerca de dois anos com estenose subglótica, um estreitamento com obstrução de grau 3 na traqueia, luta pela vida desde o nascimento, já passou por três cirurgias e se prepara para o próximo procedimento para conseguir viver sem traqueostomia.
Devido ao grau de prematuridade e à especificidade da condição de Allana, a família encontrou muitas dificuldades para conseguir o tratamento, que não foi possível pela rede pública de saúde. Ela terá de ser submetida a nove cirurgias. Destas, três já foram realizadas e a pequena se prepara para passar pela próxima no dia 19 de abril. Tudo, graças à ajuda de leitores, da comunidade e de muitas pessoas que se solidarizaram com a batalha pela vida da menina e ajudaram com vaquinhas virtuais, rifas e outras formas de doação.
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As cirurgias foram realizadas no Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. Atualmente, Allana se recupera em casa, no bairro Outeiro de Passárgada, em Cotia, sob os cuidados dos pais e cercada do carinho de seus dois irmãos. “Aqui em casa acaba sendo mais seguro para a recuperação dela. No hospital, a gente sabe que corre o risco de contrair alguma bactéria e precisamos evitar”, explicou Dienifer Milloch, mãe de Allana, ao Visão Oeste.
Dienifer contou que não pode trabalhar por conta da situação. Ela precisa se dedicar aos filhos e à recuperação de Allana em tempo integral. Com isso, a família tem enfrentado muitas dificuldades financeiras e precisa de recursos para custeio do tratamento da pequena.
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Com as ações anteriores, o valor para a realização das cirurgias foi alcançado, mas ainda existe o custo do pós-operatório, que inclui acompanhamento com fonoaudióloga especializada em criança em decanulação (alargamento da traqueia), fisioterapia respiratória, pneumologista e nutróloga, segundo Dienifer. “A Allana perde peso muito facilmente e isso pode comprometer o tratamento”, afirmou.
A família de Cotia teve a ideia de montar uma loja de roupas na garagem de casa para conseguir custear o restante do tratamento. “Não podemos desistir agora, se não ela perde todo processo já realizado até aqui”, comentou Dienifer.
Além disso, a mãe de Allana criou uma nova Vakinha. Mas o valor arrecadado até esta segunda-feira (3) não chegou a um por cento do necessário. Quem quiser contribuir, basta acessar o link (Pós Operatório da Allana | Vaquinhas online (vakinha.com.br)) doar o valor desejado.