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Após circular na internet a notícia que um jovem de 22 anos, morador do bairro Jd. Conceição, em Osasco, teria morrido neste final de semana em decorrência de febre amarela, a Prefeitura de Osasco emitiu uma nota afirmando que ainda é cedo para confirmar que essa foi – de fato –a causa da morte. Isso porque o diagnóstico só é feito pelo Instituto Adolfo Lutz e demora entre 15 e 20 dias.
Na noite de sábado, 27, familiares de José Milton do Nascimento publicaram no Facebook que o jovem morreu em decorrência da doença. A confirmação teria sido dada por equipes médicas de dois hospitais por onde José Milton passou: UPA do Jd. Conceição e Hospital Municipal de Barueri (HMB). A postagem já teve, até o momento, quase mil compartilhamentos.
“Meu irmão faleceu de febre amarela. Morava em Osasco, no Jd. Conceição e não chegou a tomar a vacina”, escreveu Mara.
Outra familiar, Vera Lúcia Conceição, informou que na UPA deram a eles uma confirmação da doença. Já no Hospital de Barueri, para onde o jovem foi levado na sequência, o caso teria sido apontado apenas como suspeita da doença. “Primeiro na UPA de Osasco, onde os médicos deram à minha prima 100% de certeza que iam internar ele por febre amarela. Como não havia ambulância pra levar ele até o [Hospital Municipal] Antônio Giglio eles foram de carro até o Hospital [Municipal] de Barueri onde lá foi dada uma suspeita. Mas já era tarde, ele morreu lá mesmo. Estava com todos os sintomas da febre amarela”, destacou.
Segundo a Prefeitura de Osasco, afirmar que José Milton do Nascimento morreu em virtude da febre amarela é prematuro e contribui para disseminar mais pânico na população. “Importante esclarecer que José Milton do Nascimento não tem histórico de frequentar áreas de mata, onde está o vetor da febre amarela. Não há registros no Brasil de contaminação em área urbana”, diz a nota oficial. Também segundo a Prefeitura, a cidade de Osasco não está classificada como área de risco.
A reportagem do jornal Visão Oeste tentou contato com os familiares de José Milton, mas não obteve êxito. Já a Prefeitura de Barueri não respondeu os questionamentos da reportagem até o fechamento desta matéria.