Aconteceu nesta segunda-feira, 18, sabatina com o secretário de Educação de Santana de Parnaína, Jailton Aparecido Rodrigues, na Câmara Municipal. A audiência, que procurou sanar dúvidas referentes à administração da pasta, começou as 10h e teve duração de três horas.
Um dos assuntos de destaque abordados foi a falta de construção de novas unidades de ensino, que, para os parlamentares, não acompanha o desenvolvimento do município, com aumento desproporcional do número de alunos em relação às vagas nas escolas.

Também foi questionado o destino dado às verbas da Educação, que segundo o próprio secretário, nos anos de 2013 e 2014, foram aplicados 27% do orçamento do município, valores em torno de R$ 175 milhões. O secretário respondeu que grande parte do orçamento foi destinado às reformas das unidades, que se encontravam em péssimas condições, o que colocava em risco a integridade física dos alunos.
Também houve questionamentos sobre a aplicação da Avaliação Global, prova ministrada anualmente aos alunos da rede municipal de ensino, que pelo fato de ter sido mudado o formato de avaliação e a metodologia de elaboração e aplicação da prova, gerou polêmica e críticas à administração.
Segundo o secretário, essa nova forma se deu pelo fato de ter sido contratado em caráter experimental uma empresa terceirizada para aplicar a avaliação, um projeto piloto, evitando uma sobrecarga ainda maior de trabalhos aos professores da rede pública, que todos os anos realizam essa tarefa. Ainda segundo ele, não houve custo nenhum para o poder público e somente após a tabulação dos resultados desse processo de avaliação que será decidido se esse modelo será utilizado em avaliações futuras.
Os vereadores também criticaram a qualidade dos uniformes escolares e a demora na entrega aos alunos; a falta de pagamento de abonos aos professores readaptados por problemas de saúde, com desvio de função; a mudança no sistema de avaliação; a necessidade de regulamentar o número de alunos por sala de aula, entre outros problemas.