
Direitos// Trabalhadores não aceitam proposta da Fenaban, de 7% de reajuste, 2,39% abaixo da inflação
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A greve nacional dos bancários completou 18 dias nesta sexta-feira, 23, sem acordo entre os trabalhadores e os bancos. Na quinta-feira, a categoria participou do Dia Nacional de Paralisação, com ato na avenida Paulista, em São Paulo, onde todas as agências bancárias estão fechadas.
Foram paralisados também grandes centros administrativos como a matriz do Daycoval; a Superintendência do Banco do Brasil; Bradesco Prime; e CA Brigadeiro do Itaú. Até o momento, 57% dos locais de trabalho aderiram à greve em todo o território nacional.
Os trabalhadores não aceitam a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 7%, que representa 2,39% abaixo da inflação, e R$ 3.300 de abono. A classe quer reposição de 9.62% mais 5% de aumento real, entre outras reivindicações.
Bradesco
Cerca de 12 mil funcionários da matriz do Bradesco, localizada na Cidade de Deus, em Osasco, entre bancários e terceirizados, cruzaram os braços na quinta-feira, 22. Os grevistas abrigam setores estratégicos como call center, tecnologia, retaguarda da rede de agências e operações de crédito. Os funcionários do Bradesco reivindicam ainda a reposição da inflação também para vales refeição e alimentação, e auxílio-educação, pois o Bradesco é o único entre os maiores bancos que não oferece bolsas de estudo aos funcionários.