Convocada para todo o país, em Osasco e região a Greve Geral teve início à 0h desta sexta-feira, 28 de abril, com a paralisação do transporte público, incluindo trens e ônibus que circulam entre as cidades da região.
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Além do transporte, boa parte do comércio osasquense amanheceu de portas fechadas.
A paralisação é contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo de Michel Temer (TMDB). O movimento teve adesão de diversas categorias da sociedade civil como metalúrgicos, comerciários, bancários, frentistas e professores, além de movimentos sociais.
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Com agressão a manifestante, caminhada reúne mil pessoas
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Uma caminhada teve início em frente à estação Osasco da CPTM por volta das 8h da manhã e teve a participação de cerca de mil pessoas. O ato seguiu pelo calçadão da Antonio Agu, interditou uma via da avenida dos Autonomistas, seguiu pela rua Primitiva Vianco e voltou ao Largo de Osasco.
Durante o percurso, muitas lojas que estavam abertas baixaram as portas. Em uma delas, os seguranças chegaram a agredir os manifestantes que passavam pela rua Antonio Agu (veja no vídeo abaixo)
O assessor nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nelson Canesin foi agredido por seguranças de uma loja quando foi colar um cartaz na parede. Ele foi encaminhado a um hospital da região.
“Eles bateram nele com um fio de ferro, machucaram as mãos e pernas, agora ele está no hospital vendo se aconteceu algo grave”, contou Taffarel, coordenador da subsede Osasco da CUT. A queixa foi feita no 5º Distrito Policial de Osasco.
A voz dos manifestantes
Para o militante político do Psol e do movimento Povo Sem Medo, André Flavio Bezerra, “essa reforma da Previdência, só foi discutida com o grande capital”. Segundo ele, “querem fazer com que a arrecadação dos nossos impostos seja direcionada para as grandes empresas. Hoje o tributo está escoando para o cofre de grandes empresas. Você também é explorado. Não da mais para aguentar. O Temer é aposentado desde os 55 anos, mas não fala. Seu lugar é aqui fora, na luta”, afirma.
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O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno destacou a importância desse dia “onde estamos nas ruas há quase 12 horas, todos por um motivo muito nobre, que é defender o direito dos trabalhadores e trabalhadoras”.
O sindicalista afirma ainda que “hoje não é o fim do nosso movimento, só a luta nos traz alguma vitória. Só dessa forma, vamos cobrar o governo e impedir esse retrocesso”
De acordo com o presidente da Federação dos Postos de Gasolina, Luiz Arraes, “o governo mexeu com o povo e a massa trabalhadora vai pra cima para barrar as reformas neoliberais”.
Ele acredita que “todos os setores tem que estar fortes e unidos para combater essas reformas. Trabalhadores do campo e cidade estão sendo prejudicados. Essa não será a primeira é nem a última manifestação. Não vamos dar trégua ao Congresso Nacional”
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