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iFood enaltece relação com Osasco e defende regulamentação do trabalho por aplicativo

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Sede do iFood, em Osasco / Foto: Luiza Florenzano/Divulgação

O iFood destacou a relação sólida que tem construído ao longo dos anos com a cidade de Osasco, onde está sediado desde 2018. Em entrevista exclusiva ao Visão Oeste nesta segunda-feira (24), durante um evento para empreendedores na sede da empresa, Guilherme Paiva, Head de Políticas Públicas do iFood, falou também sobre as metas da big tech e reforçou o posicionamento em relação à regulamentação do trabalho por aplicativo.

Paiva reforçou que o iFood é a favor da regulamentação do trabalho mediado por aplicativos, buscando um equilíbrio que não prejudique o modelo de negócios. “Desde o início, o iFood se posicionou como uma das primeiras empresas a apoiar a regulamentação do trabalho por aplicativos”, ressaltou. Nesse sentido, a companhia procura “estruturar, fornecer segurança jurídica para o negócio e garantir boas condições para os colaboradores e entregadores”.

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Entregador por app / Foto: Jenifer Oliveira/Visão Oeste

“Estamos à disposição e, além disso, propondo discussões com o governo, o Congresso e os setores impactados. Nesta terceira edição do iFood Empreenda Osasco, por exemplo, temos mais de 100 restaurantes apresentados, e todos serão impactados pela regulamentação. Então, eles precisam ser incluídos nas discussões para compreendermos as preocupações de todos os setores desse ecossistema”, completou.

“Osasco é nossa casa”

Paiva também falou sobre a boa relação da big tech com Osasco, cidade que se destaca com o segundo maior PIB do Estado e o sétimo do país. “Estamos constantemente buscando maneiras de colaborar com a Prefeitura e deixar um legado não apenas da empresa, mas de cada um de nossos funcionários”. Segundo o Head, cerca de 3.500 funcionários do iFood interagem diariamente com a cidade, demonstrando a relevância da empresa para a economia local.

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Sede do iFood, em Osasco/ Foto: Luiza Florenzano

A relação da plataforma com Osasco vai além do âmbito organizacional. Durante o evento realizado ontem, o iFood mostrou um pouco do perfil de consumo dos clientes osasquenses. No município, lanches – incluindo o cachorro-quente, patrimônio cultural e imaterial de Osasco – foram os mais pedidos em 2024, seguidos por pizza, comida japonesa e marmitas.

Dark kitchens e acesso à comida de qualidade

Sobre as dark kitchens, um estudo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revelou que as vendas dos “restaurantes fantasma” nos Estados Unidos devem aumentar 25% nos próximos cinco anos, totalizando aproximadamente 300 milhões de dólares em vendas anuais. No Brasil, a expectativa é de que o setor também apresente resultados positivos.

Neste modelo de negócio, o foco principal é a operação da cozinha, eliminando a necessidade de atendimento presencial, como recepção, mesas e garçons. Restaurantes, especialmente os maiores, podem otimizar suas entregas ao criar cozinhas adicionais, sem a necessidade de uma área de salão.

Questionado sobre a proliferação das dark kitchens, Paiva afirmou que o iFood “não quer demonizar nenhuma estrutura que esteja de acordo com os parâmetros definidos pelos municípios onde estão instaladas”. Para ele, a plataforma existe para “democratizar o acesso do empreendedor ao mercado consumidor e do consumidor à comida de qualidade, acessível”.

Paiva finalizou ressaltando que a meta de atender o consumidor em todos os momentos do dia permanece, e a ideia é que o cliente sempre encontre no iFood o que procura: “Se ele quiser pedir uma comida saudável, ele pode. Se quiser algo econômico, ele pode. Se quiser se agradar em algum momento do dia ou da semana, ele pode”.