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Osasco terá duas escolas cívico-militares a partir de 2025

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escola cívico-militares OSasco
Foto: reprodução Google Street View

Duas unidades escolares de Osasco foram selecionadas para integrar o programa de escolas cívico-militares do estado de São Paulo a partir de 2025: a Escola Estadual Rosa Bonfiglioli, no Jardim D’Abril, e a Escola Estadual Prof. Gastão Ramos, no Três Montanhas.

A implementação do novo modelo será gradual e contará com o consentimento expresso das comunidades escolares. Consultas públicas serão realizadas ao longo deste ano para garantir a participação e aprovação dos envolvidos no processo.

As escolas foram escolhidas com base em critérios estabelecidos pela nova legislação, que leva em conta índices de vulnerabilidade social e taxas de rendimento e fluxo escolar inferiores à média estadual. O programa visa atender tanto o ensino fundamental quanto o médio.

A Escola Rosa Bonfiglioli, que já opera no sistema de Programa Ensino Integral (PEI), atende alunos do ensino fundamental II e médio, incluindo turmas do NOVOTEC. Com 24 turmas, os estudantes passam em média 7 horas diárias na escola. Por sua vez, a Escola Gastão Ramos conta com 808 alunos, também nos níveis fundamental II e médio.

Ambas as escolas possuem Classificação NSE 5, indicando que seus estudantes estão até meio desvio-padrão acima da média nacional do Índice de Nível Socioeconômico (Inse). Neste perfil, a maioria dos pais ou responsáveis possui ensino médio completo ou superior, e as famílias geralmente têm acesso a bens como geladeira, wi-fi, máquina de lavar roupas, freezer, carro e micro-ondas.

O desempenho das escolas cívico-militares será aferido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com o objetivo de atestar a melhoria da qualidade do ensino. Além disso, o programa visa enfrentar a violência escolar, promover a cultura de paz e reduzir as taxas de reprovação e abandono.

O prefeito Rogério Lins enfatizou que o ensino oferecido na cidade continuará sento majoritariamente tradicional, regular, e que a escolha pelo modelo cívico-militar, uma nova opção na cidade, será das famílias