O jovem pregador evangélico de Carapicuíba Miguel Oliveira, que recentemente dominou as atenções dividindo opiniões nas redes sociais por sua atuação religiosa polêmica, recebeu conselhos do empresário e influenciador Pablo Marçal. Em declarações à coluna de Paulo Cappelli no portal “Metrópoles”, Marçal revelou ter tomado a iniciativa de contatar o garoto após vê-lo como alvo de uma onda de ataques e zombarias online.
Marçal, que já encontrou Miguel Oliveira pessoalmente em um evento, mas não mantém relação próxima, analisou a situação do adolescente, que descreveu como “aparentemente, um menino pentecostal”. Para o empresário, as falas de Miguel seriam “copiadas de um pastor mais velho da congregação”. No entanto, ele considera exagerada a perseguição que o jovem vem sofrendo. “Acho que essa perseguição que ele vem sofrendo tem exageros. Se ele amadurecer e tiver sabedoria, vai ficar muito maior, porque agora todo mundo o conhece”, afirmou Marçal à coluna.
O conselho enviado via mensagem direta em uma rede social, segundo Marçal, visa ajudar Miguel a lidar com a pressão e a direcionar seu potencial. “Se ele seguir os conselhos, pode ajustar a rota e ser um grande homem de Deus. Quanto mais ele fala, mais querem ouvir ele. Ele tem de baixar a cabeça e se corrigir, e não parar”, prosseguiu o empresário, sugerindo um caminho de humildade e aprendizado contínuo.
Pablo Marçal também criticou a forma como o comportamento de Miguel Oliveira, que ele considera normal dentro do contexto dos cultos pentecostais, tem sido tratado. “Uma coisa ruim é a zombaria com os dons espirituais. […] Miguel Oliveira tem talento. Pentecostal tem esse comportamento. Milhões de brasileiros o apoiam por ser pentecostal”, defendeu.
O jovem de Carapicuíba foi proibido pelo Conselho Tutelar de pregar em igrejas e, por consequência, teve sua agenda cancelada. A medida veio na esteira de diversas polêmicas e repercussões negativas envolvendo as pregações e “revelações” do jovem. Em um dos trechos que viralizaram nas redes sociais, Miguel afirma ter identificado a origem de um suposto demônio: a cidade vizinha, Osasco.
Com informações da coluna de Paulo Cappelli no portal “Metrópoles”