Os Centros de Formação de Condutores (CFC) de todo o país têm até o dia 31 de dezembro para implantar simuladores de direção nos cursos de formação de motoristas da categoria B. A medida foi proposta pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da resolução 444/2013, em vigor desde junho.
Antes de ir às ruas, alunos terão cinco aulas no simulador
Os CFCs só poderão utilizar os simuladores homologados pelo Denatran e o equipamento poderá ser compartilhado por duas ou mais autoescolas. Apenas quatro empresas foram certificadas: Pró Simulador, Real Drive, Real Simulador e Indra Esteio Sistemas.
Além das aulas teóricas e prova escrita, os alunos farão pelo menos cinco aulas de 30 minutos, envolvendo desde conceitos básicos de condução e segurança até situações adversas, como congestionamento e situações de risco.
No início deste mês a autoescola Ângela, em Osasco, recebeu e disponibilizou para teste o aparelho da Real Simulador. O simulador funciona mediante biometria do instrutor e aluno e amparo do cinto de segurança. Vale destacar que todas as aulas no simulador serão monitoradas pelo Detran e Denatran.

Repórter relata sua experiência
O simulador é projetado para que os alunos sintam-se dirigindo um carro com todos os seus elementos. O cockpit tem três telas de 32 polegadas na frente, simulando retrovisores central e laterais, o trânsito nas ruas, estradas e diversas condições climáticas como neblina, tempestade e pouca visibilidade à noite.
A jornalista Carol Nogueira, que não é habilitada, teve a oportunidade de testar o simulador com a orientação de um instrutor de trânsito. “Apesar de ter a aparência de um vídeo game, o simulador deixa a sensação de dirigir um carro e permite que o condutor, que nunca dirigiu ou tem medo, fique mais seguro por dirigir sem estar no estresse da rua. É um aparelho educativo, pois possibilita a observação e correção do erro”, relatou.