Em mais uma iniciativa para socorrer o setor de hotéis, bares, restaurantes e similares em meio à crise econômica provocada pela pandemia de covid-19, o SinHoRes Osasco – Alphaville e Região conseguiu, junto ao governo estadual, um programa que prevê renegociação e parcelamento de ICMS e IPVA.
O programa especial de Transação Tributária, que permite a renegociação do ICMS e do IPVA, com desconto de 40% sobre o valor do ICMS, com 60 meses para pagamento, ou 40% de desconto para IPVA, com 24 meses para parcelamento, foi discutido durante uma reunião virtual realizada nesta terça-feira (1°).
Participaram da reunião o presidente do SinHoRes, Edson Pinto, representando também a Federação Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo (FHORESP), e os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen; da Fazenda, Henrique Meirelles, de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, e do Turismo, Vinicius Lummertz.

Edson Pinto comemorou a conquista de âmbito estadual: “Foram muitas reuniões, propostas e ofícios enviados ao governo do estado solicitando ajuda econômica e, finalmente, tivemos êxito. Esse programa, com certeza, é um respiro aos empresários do setor”, destacou.
Para obter mais informações e para aderir ao programa de parcelamento de ICMS e IPVA, os interessados devem acessar o site https://www.dividaativa.pge.sp.gov.br/transacao/pages/home/home.jsf.
“O pesadelo de não conseguir pagar as contas continua”, diz Edson sobre setor
Também na reunião, o governo do estado recebeu mais um pedido de socorro dos estabelecimentos do setor de hotéis, bares, restaurantes e similares que contraíram dívidas com o programa DesenvolveSP. O pedido partiu de ofício enviado por Edson Pinto ao secretário Lummertz.
Por meio do documento, o setor pede a ampliação da carência ou suspensão para início ou continuidade dos pagamentos acordados. “Muitos empresários aderiram a programas de crédito na tentativa de salvar suas empresas da falência achando que em 2021 a economia estaria melhor. No entanto, com quedas drásticas nas taxas de ocupação hoteleira e fraco movimento em bares, restaurantes e similares, o pesadelo de não conseguir pagar as contas continua”, disse.
“Precisamos de mais esforços do governo para nos ajudar a pagar as dívidas, dando mais tempo para pagar, oferecendo descontos, enfim, medidas efetivas para nosso setor”, concluiu Edson Pinto.