A Polícia Civil identificou os três suspeitos do assalto a um posto de combustíveis na região do Jardim Veloso, em Osasco, no qual o frentista José Maria Martins, de 38 anos, foi morto, há um mês.
O autor do disparo que matou o trabalhador seria Breno Monteiro, de 19 anos, que está foragido. Os outros dois suspeitos são um menor de idade e um maior, que não teve o nome divulgado.
José Maria era funcionário do posto há sete anos e não tinha carteira assinada. Com a morte dele, a família enfrenta sérias dificuldades financeiras, mostrou reportagem do “Brasil Urgente”, da Band. O posto de combustíveis ainda não teria pago nenhuma indenização trabalhista à família.
Quem tiver informações que possam levar à captura dos suspeitos pode ligar, com anonimato garantido, ao Disque Denúncia 181.
Uma categoria em risco permanente
Câmeras de segurança do local registraram o momento em que o frentista foi baleado após tentar reagir à ação do trio de assaltantes.
Após o episódio, o Sindicato dos Frentistas de Osasco encaminhou ao Comando da Polícia Militar ofício cobrando providências relativas aos episódios de violência contra trabalhadores em postos de combustíveis da cidade.
“Não podemos nos acomodar e achar que é normal o aumento da violência”, critica Luiz Arraes, presidente do Sinpospetro-Osasco e também da Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro. O dirigente lembra que já chega a três o número de frentistas que perderam a vida durante assaltos, em meio ao expediente, somente a cidade de Osasco, no período inferior a um ano.
Ele destaca que é responsabilidade do Poder Público implementar ações para combater com efetividade a violência urbana, mas ressalta que é também dever dos empresários tomar medidas preventivas para impedir ou diminuir a frequência desses crimes, como aumentar a segurança dos estabelecimentos.
“Postos de combustíveis são estabelecimentos visados por criminosos, fato que caracteriza como de risco permanente a atividade de frentista”, alerta.
