Nesta reta final do segundo turno, os candidatos que disputam a prefeitura de Osasco intensificaram a troca de críticas e acusações. Rogério Lins (PTN) juntou três ex-prefeitos em palanque no Jardim Conceição na noite de quarta-feira, 19, enquanto Jorge Lapas (PDT) voltou a criticar o arco de alianças formado por seu adversário.
Ao lado de Francisco Rossi, seu coordenador de campanha, dos ex-prefeitos tucanos Celso Giglio e Silas Bortolosso, e do ex-vereador e candidato a prefeito Claudio Piteri (PPS), Rogério Lins defendeu suas alianças. “Nós fomos adversários no 1º turno, mas algo nos une agora, o amor por Osasco. Essa aliança é programática e fez com que incluíssemos novas propostas em nosso plano de governo”, discursou.
Rossi e Lins pediram empenho à militância para evitar clima de já ganhou e acusaram o outro lado. “Eles baixaram o nível da campanha a níveis nunca antes imagináveis”, disse o ex-prefeito, que, como de costume, usou seu discurso religioso contra o adversário. “O pai da mentira é o diabo e ele (Lapas) está sendo usado para contar mentiras”.
O prefeito e candidato à reeleição Jorge Lapas teceu críticas ao rival na terça-feira, 18, quando participou de encontro com empresários e recebeu apoio do presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), Paulo Skaf. Lapas disse que seu adversário foge de debates, que seriam realizados pela rádio Bandeirantes e pela Record News. “O que é mais importante do que fazer uma agenda para um debate?”, questionou o prefeito. A assessoria de Lins alega que ele não participará dos eventos devido a compromissos previamente agendados. O único debate entre os dois candidatos no segundo turno acontecerá dia 28, no portal G1, de Rede Globo.
Lapas também disparou contra a aliança de Rogério Lins com os ex-prefeitos Francisco Rossi e Celso Giglio (PSDB), que novamente foi candidato a prefeito e teve os votos anulados no primeiro turno por estar inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. “Juntou uma turma que dá medo. É o poder a qualquer custo, a qualquer preço”.
Lapas também declarou sobre Lins que “o novo não é tão novo”. “É novo de idade, com uma prática muito antiga de fazer política, que o país abomina”.