Aconteceu na tarde desta quinta-feira, 15, na Câmara Municipal de Osasco, a cerimônia de posse dos suplentes que assumem os mandatos dos vereadores presos na Operação Caça Fantasmas, deflagrada pelo Ministério Público na semana passada.
Entre os suplentes estão dois vereadores eleitos para a próxima legislatura na casa, Lucia da Saúde (PSDC), que fica no lugar de João Góis (PT), e Pelé da Cândida (PSC), que assume o cargo de Rogério Silva (PRB).
“Se eu fui nomeado suplente, tenho que cumprir meu dever com a cidade, Osasco não pode ficar sem orçamento”, afirmou Pelé. Perguntado sobre a situação poder ter alguma influência negativa em seu mandato, ele diz que “embora a situação possa respingar em todo mundo, eu assumi um compromisso com a sociedade, não poderia renunciar”.
Para Lúcia da Saúde, apesar de o motivo da posse ser triste, “vou poder mostrar o quanto posso contribuir com a cidade”. Eles foram convocados para que o Legislativo tenha quórum para a votação do Orçamento Municipal de 2017.
Além dos dois, foram convocados também Aluísio Pinheiro (PT), Carlão da Habitação (PHS), Diego Rainho, Floriza Martins (PSDB), Fumio Miazaki (PSD), Gilson Meneck, o Gilsão (PSC), Luiz da Locadora (PCdoB), Mônica Veloso (PDT), Romeu Pepino e Willians da Farmácia.
Dos 14 parlamentares com prisão decretada, não foram convocados os suplentes do prefeito eleito, Rogério Lins (PTN), que já estava licenciado e tem a vaga ocupada por Professor Candal (PSB), e Karen Gaspar (PTdoB), que se licenciou por 30 dias, abrindo mão do mandato sem que haja tempo hábil para a convocação de suplente.