Os novos partidos políticos que desejarem disputar as eleições em 2014 têm até outubro para reunir 500 mil assinaturas e entregá-las ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Apesar da dificuldade, novas legendas não param de surgir. As mais recentes são o PSD, que já é uma das mais representativas no Congresso Nacional, o PPL e o PEN. Nos bastidores, comenta-se que o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP) articularia a criação do Partido Solidariedade, mas o próprio Paulinho ainda não confirmou a intenção. A articulação da legenda refletiria a perda de espaço do deputado dentro do PDT.
Quem corre contra o tempo em busca de apoio é o partido Rede, criado pela ex-senadora e candidata a Presidente da República pelo PV, Marina Silva. Ao lançar o embrião do novo partido, em fevereiro, Marina disse acreditar que em três meses teria as 500 mil assinaturas.
O Rede já tem tentáculos na região. Em Osasco, um grupo liderado pelo pastor evangélico Reinaldo Mota, que candidatou-se a prefeito ano passado pelo PMN, busca assinaturas. O ex-vereador Luís Clóvis, o Cuca, também integra o grupo.
Segundo Mota, desde o dia 16 deste mês já foram coletadas 4 mil assinaturas em Osasco. “Estamos buscando apoio com mutirões em locais como o Calçadão, as igrejas. Amanhã (sexta-feira) estaremos no Rochdale”, diz.
Apesar de ser líder evangélico, assim como Marina Silva, Reinaldo Mota diz que o partido não terá plataforma religiosa. “A Marina tem muito cuidado com isso. O assunto principal é a sustentabilidade”.
Outro embrião de partido que busca assinaturas para ingressar no TSE é o Partido Social, que tem apoiadores em alguns estados e um articulador na região. Em seu programa, defende a “justiça social, financiamento público de campanha, o imposto único, o voto distrital e a fidelidade partidária”.