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Carol Nogueira
Após 90 dias, foi entregue esta semana pela Prefeitura de Osasco a reforma do Pronto Socorro Infantil (PSI) do Hospital Central Antônio Giglio.
Na unidade foram realizados serviços de contenção de infiltração no chão e telhado, hidráulica, rede elétrica, iluminação porcelanas, substituição de portas e pintura, que agora têm figuras de personagens de desenho animado. Realizada com verba da administração municipal, a obra custou R$ 79 mil.
A reforma também incluiu a troca de todo mobiliário e aparelhos – iniciativa realizada em todo o hospital.
O pronto socorro atende, em média, 270 crianças por dia, mas o número pode variar de acordo com a época do ano. A unidade agora conta com mais dois leitos para atendimento de emergência e urgência. Na UTI, o número de leitos dobrou, de quatro para oito.
“A cada mês a parte física vai melhorando e vamos continuar avançando para tornar o hospital mais agradável”, disse o secretário de saúde José Amando Mota.
Ortopedia
O PS de ortopedia também está em reforma e tem previsão para conclusão em duas semanas.
Em breve o hospital deve passar por um processo de informatização. O objetivo, segundo o secretário Amando Mota, é aumentar o controle sobre a quantidade de medicamentos que entram e saem.
Carência de médicos é problema
Na apresentação da reforma do PS Infantil do Hospital Central à imprensa, na quarta-feira, 16, o secretário de Saúde de Osasco, José Amando Mota, afirmou que um dos principais problemas na saúde é a carência de médicos.
“Um dos fatores que influencia nessa falta de profissionais é o quanto nós podemos pagar. A [falta de] segurança também afasta os médicos”.
De acordo com ele, a Prefeitura prepara um concurso público para a contratação de profissionais da saúde e a implantação de um plano de cargos, carreiras e salários para valorizar os trabalhadores da área.
Em setembro chegaram ao município quatro profissionais por meio do programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde. A cidade havia pedido 95.