Mesmo com governadores e prefeitos mostrando a situação cada vez mais alarmante da pandemia, ressaltando a importância da prevenção e os riscos do novo coronavírus (covid-19), o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a doença, que definiu como “gripezinha” na tarde desta sexta-feira (20).
“Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”, afirmou o presidente da República, sobre a possibilidade de estar contaminado.
A coletiva já estava encerrada, tinha transcorrido sem maiores percalços, mas aí vem o pior inimigo do governo Bolsonaro, ele mesmo: “Depois da facada, não vai ser uma GRIPEZINHA (COVID-19) que vai me derrubar não, tá okey.” pic.twitter.com/PZ2JX49SLF
— Rodrigo Cebrian (@rodcebrian) March 20, 2020
Bolsonaro foi criticado horas antes pelo governador de São Paulo, João Doria: “Estamos fazendo o que o presidente não faz: liderar o processo, liderar a luta contra o coronavírus, estabelecer informações claras, não minimizar processos, compreender a importância de respaldo da informação científica, estabelecer o diálogo e o entendimento”, disse.
“Nós estamos fazendo aquilo que deveria caber ao líder do país, que é o presidente Jair Bolsonaro, e que lamentavelmente ele não faz. E quando faz, faz errado”, completou Doria.