Eminência parda
O possível apoio de João Paulo Cunha, ex-deputado e condenado no processo do mensalão, a Rogério Lins (PTN), foi tema de questionamento ao prefeito e candidato à reeleição, Jorge Lapas (PDT), que alfinetou: “Nada fica oculto e na minha campanha não tenho ninguém oculto. Minha coordenação tá aí. São pessoas conhecidas, ninguém tem processo”.
Maluco
A primeira sessão da Câmara de Osasco depois do primeiro turno da eleição também serviu para que vereadores que não conseguiram a reeleição falassem sobre o resultado. Maluco Beleza (PTB) foi o vereador que demonstrou mais mágoa com o resultado. Não reeleito, com apenas 1.716 votos, disse que os adversários desejavam que ele atropelasse alguma criança com os veículos inusitados que usa para fazer campanha. Ele gradeceu a Deus por não ter atropelado ninguém. “Muitos queriam que eu batesse, que eu passasse em cima do pé de uma criança”, disse.
Fico
O vereador Valdir Roque (PT) prometeu trabalhar até 31 de dezembro, quando acaba seu mandato, e disse que permanece no partido. “Sou petista, não saí do barco”, disse. Sobre a eleição para prefeito, Roque disse esperar “que vença o melhor” e mostrou preocupação com a grande quantidade de votos brancos, nulos e abstenções. No entanto, durante a semana, declarou que vai votar em Jorge Lapas.
PT
Mazé Favarão (PT), que teve a candidatura impugnada e também deixa a Câmara, defendeu o legado do partido na cidade, dizendo que projetos inaugurados agora foram gestados pelo ex-prefeito Emidio de Souza (PT) em convênios com o governo federal.
Só por Deus
Outro não reeleito que usou a tribuna foi Dinei Simão (PROS). Ele acusou adversários te espalharem boatos em seu reduto eleitoral. “Inventaram que eu tinha me mudado e comprado quatro casas”, disse. No entanto, atribuiu a derrota a Deus. “Eu ia perder essa eleição só por Deus e Ele quis assim”. Andrea Vergínio (PEN) limitou-se a parabenizar os vereadores eleitos e reeleitos.
