
Em entrevista durante visita à redação do Visão Oeste, o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos) fez um balanço do primeiro um ano e meio de mandato e falou sobre projetos para os próximos anos. “Procuramos priorizar nossas ações em temas que vão de encontro às expectativas da população, como Saúde, Segurança Pública, Educação”, afirmou.
“A gente conseguiu avançar em áreas importantes. Mas a gente está sempre ciente de que tem muita coisa para melhorar. Está bom, mas a gente quer que fique ótimo”, emendou o prefeito.
Entre os projetos para o restante do mandato, Lins destacou como metas reformar todas as unidades de saúde do município até 2020, a abertura de mais de 5 mil vagas em creche, a entrega de mais de mil unidades habitacionais, a implantação do Bilhete Único para integração nos ônibus municipais até 2020 e a revitalização do calçadão da rua Antonio Agu.
Outro foco da gestão são as ações de zeladoria, com recapeamentos e pavimentações de vias, limpeza e paisagismo. “Hoje a gente quer arrumar a casa, deixar a cidade bem, com uma boa zeladoria”, afirma o prefeito de Osasco.
Confira abaixo a entrevista completa:
Focos da gestão
Rogério Lins: “A gente procurou priorizar nossas ações em temas que vão de encontro às expectativas da população, como Saúde, Segurança Pública, Educação. Minha maior felicidade nessa gestão é ver que as coisas começam a ganhar um ritmo que atenda às expectativas da população.
A gente conseguiu avançar em áreas importantes, como a Saúde, a Educação, a construção de novas moradias, zeladoria da nossa cidade.
Mas a gente está sempre ciente de que a gente tem muita coisa para melhorar. Está bom, mas a gente quer que fique ótimo, que fique maravilhoso”.
“A gente conseguiu avançar em áreas importantes”, diz Rogério Lins
Em entrevista durante visita à redação do Visão Oeste, o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos) fez um balanço do primeiro um ano e meio de mandato.
“A gente procurou priorizar nossas ações em temas que vão de encontro às expectativas da população, como Saúde, Segurança Pública, Educação”, afirmou.
Leia a entrevista completa em www.visaooeste.com.br.
Publicado por Jornal Visão Oeste em Terça-feira, 28 de agosto de 2018
Saúde
Rogério Lins: “Na Saúde, a gente procurou fazer uma contratação bem significativa de médicos. A principal reivindicação que a gente tinha quando assumiu a cidade era que faltavam médicos em UBSs, nos Pronto Socorros. E a gente procurou, através de concurso público, da contratação de mais especialistas, ter um outro ritmo de atendimento. Hoje você vai em um Pronto Socorro, em uma UPA… você pode ter qualquer reclamação, menos falta de médicos. Tem dia que você tem pronto socorro com quatro, cinco famílias para serem atendidas e há três, quatro médicos.
Foi um salto grande. Tanto que a gente pulou de 14 mil atendimentos por dia nas Unidades Básicas de Saúde para uma média de 25 mil atendimentos por dia. Hoje são mais de dez mil atendimentos por dia a mais do que quando a gente começou o governo.
Além disso, tem as mudanças que a gente fez na urgência e a emergência. O novo formato [de atendimento] do Hospital Antonio Giglio e da UPA do Conceição, da UPA da Vila Menck, os Pronto Socorros do Jardim D’Abril e do Rochdale, que passaram a ter pediatria 24 horas, uma série de outros serviços. Isso deu uma outra qualidade no atendimento.
Sem contar que hoje, o Pronto Socorro Infantil da nossa cidade [no Hospital Antonio Giglio] tem toda estrutura para atender as crianças da nossa cidade. A gente deixou ele muito próximo de um Pronto Socorro Infantil particular. Eu levei um dia minha filha no Pronto Socorro Infantil, em uma madrugada e eu fiquei muito insatisfeito com o que eu vi ali. Chamei a coordenação do Instituto Social Saúde Resgate à Vida (ISSRV – que administra o hospital) e falei: ‘olha, não quero mais esse Pronto Socorro Infantil funcionando desse jeito’. Não tinha estrutura, não tinha local adequando para trocar uma fralda, para a mãe amamentar o filho. Mobiliário todo rasgado… Equipe muito boa, mas infraestrutura muito hostil, que não combina com Pronto Socorro. Hoje tem sala de amamentação, tem todos os banheiros adaptados, fraldário, brinquedoteca com televisão com desenhos infantis para distrair um pouco a criança e o pai ficar mais tranquilo. Hoje temos quatro leitos de UTI, que não tinha. Para você ter uma ideia, as áreas de isolamento, em que às vezes a criança tem que ficar com um familiar, não tinha chuveiro. Então, as pessoas tinham que se higienizar usando canecas, garrafa pet. Hoje tem chuveiro aquecido, toda a infraestrutura adequada.
Agora esse mesmo trabalho que a gente fez na urgência e emergência na cidade, queremos fazer nas Unidades Básicas de Saúde. São 35 unidades. Hoje, a infraestrutura de profissionais já está muito melhor. Agora, a gente precisa melhorar a infraestrutura física, foram anos sem manutenção preventiva. Estamos finalizando uma licitação de manutenção de próprios. Vamos poder fazer a limpeza periódica de telhados, para evitar infiltração, vazamento… Vamos reformar, nesses próximos dois anos e meio, todas as 35 unidades de saúde da nossa cidade. Já reformamos algumas onde não dava para esperar a licitação, como Pronto Socorro do Pestana, algumas UBSs, porque estavam muito ruins mesmo. A gente vai passar por todas as unidades.
Inclusive o Pronto Socorro do Santo Antonio é um local que a gente quer que vire referência na saúde pública na nossa cidade. Para esse, a gente está fazendo um processo separado. São quase R$ 2 milhões que serão investidos ali, na reforma e modernização da Pronto Socorro do Santo Antonio.
Muitas pessoas utilizam esse Pronto Socorro, ali e o “Osmar Mesquita”, no Helena Maria, Baronesa, são pontos de grande concentração. O Osmar Mesquita ainda está melhor estruturalmente, mas o Santo Antonio é um Pronto Socorro que não está dentro daquilo que a gente entende que seja ideal para atender a população. Tem excelentes profissionais, mas a infraestrutura para dar o atendimento necessário, tem muito a melhorar.
Obviamente que a gente ainda tem muita coisa para avançar, principalmente na questão da distribuição de medicamentos. Hoje acho que esse é o ponto que a gente tem que melhorar, que a gente tem que avançar. E a gente pretende equacionar esse problema nesse segundo semestre, e não ter mais nenhum tipo de transtorno pelos próximos dois anos com a questão da distribuição de medicamentos, realização de exames”.
Orçamento
Rogério Lins: “A gente tem um bom equilíbrio financeiro. Conseguimos, neste um ano e meio, fazer todos os ajustes necessários. Para você ter uma ideia, a gente gastava 53%, 54% do orçamento com folha de pagamento. Hoje a gente gasta 42%, 43%.
Ninguém mexia com isso, porque é difícil mexer com isso. Você lidar com funcionalismo que era contratado de dois em dois anos… Tinha quase R$ 50 milhões em rescisões a serem pagas.
A gente decidiu fazer o primeiro ano, primeiro ano e meio de governo, mesmo que seja impopular, fazendo todas as mudanças necessárias administrativas, para deixar a casa em ordem para que a gente evolua administrativamente.
Nossa gestão vai marcar a história de Osasco como a gestão que pagou o maior número de rescisões. A gente já pagou milhares e milhares de rescisões. Temos feito um cronograma e feito o pagamento escalonado de baixo para cima [de quem tem menos a receber para quem tem mais]. Mesmo porque a pessoa que tem R$ 1 mil, R$ 1,5 mil, R$ 2 mil, precisa muito mais do que a que tem R$ 30 mil, R$ 40 mil para receber, às vezes foi secretário municipal.
A gente fez uma ordem cronológica respeitando o valor da decisão e temos atendido gradativamente”.
Segurança
Rogério Lins: “Tinha o compromisso de dobrar o efetivo da guarda e nós conseguimos fazer isso. Em dezembro vamos ter o dobro de guardas nas ruas (cerca de 400), com novas viaturas. Isso vai estar casado com uma segunda fase do Centro de Operações Integradas (COI), já com o Detecta, com a ampliação das câmeras de monitoramento. Não tenho dúvida que a gente vai fazer de Osasco uma cidade muito mais segura.
Apesar de ser responsabilidade prioritária do governo do estado, a gente tem procurado fazer a nossa parte”.

Educação
Rogério Lins: “Outro ponto que vai ter um avanço significativo na nossa cidade é a Educação. A gente procurou atingir a principal defasagem da Secretaria da Educação, que eram vagas em creches. A gente começou o governo com 10 mil crianças aguardando vaga em creche. Isso traz uma série de problemas: a mãe que não consegue colocar o filho na creche, muitas vezes não consegue trabalhar. Então, a gente já entregou duas creches, fizemos algumas ampliações. Hoje o número é inferior a oito mil crianças fora de creche na nossa cidade e a gente quer terminar o segundo ano de governo, no máximo até fevereiro do ano que vem, onde a gente vai entregar boa parte das creches, são dez novas creches, com esse número pela metade: planejamos ter uma fila de 4 mil, 4,5 mil crianças aguardando vaga em creche. Com a conclusão do Mundo da Criança da zona Sul e da zona Norte, que é uma parceria com a Fito, serão mais 1.500 novas vagas geradas aproximadamente.
Junto com isso a gente tem investido muito nos professores, na capacitação, na qualificação, fizemos concurso.
E procuramos entregar o melhor uniforme e o melhor material possível para nossas crianças. Cada visita que eu faço nas escolas, falo com professores, com crianças, com pais, vejo que a gente acertou na qualidade.
A gente fez algo novo também: criança de creche não recebia uniforme e o nosso governo instituiu isso, inclusive para as crianças do berçário. Criança suja muita roupa, gasta muita roupa, perde muita roupa. Então, isso foi muito bom, a criança da creche também ter uniforme”.
Problemas nos tamanhos de alguns uniformes entregues
Rogério Lins: “Houve alguns erros, porque foi algo novo. Principalmente nas idades menores, a empresa nunca tinha feito. Então, foi uma tentativa, não teve como medir criança por criança… Temos uma rede com 68 mil alunos, Então, foi feita uma sugestão de numerações e uma produção de numerações. Agora, para todas as crianças, todas as escolas orientaram como proceder para a troca, é que umas demoraram mais, outras menos. Mas obviamente que tem pessoa que gosta de expor, levar para a rede social, algo que foi superado.
A gente teve problema com menos de 2% dos uniformes. Eu acompanhava dia a dia. Tanto que você pode hoje transitar pelas ruas, próximo de entrada e saída de escola, você vai ver a criançada toda uniformizada. Então, se tivesse sido esse caos que alguns quiseram veicular, você ia ver a maioria das crianças sem uniforme. E é justamente o contrário.
Ano que vem, a gente vai aumentar o número de peças. Esse ano a gente deu camisetas de manga curta, manga comprida, shorts, para as meninas saias, duas blusas…E a gente só deu uma calça. E as mães pediram: ‘poxa, prefeito, tenta dar duas calças no ano que vem’. Se fosse ruim, ninguém estaria pedindo”.
Zeladoria da cidade
Rogério Lins: “A gente tem procurado fazer com que a cidade esteja mais bonita. Não tem coisa pior do que você acordar, sair da sua casa e olhar para o seu bairro, sua rua, e não essa sensação. Isso deixa a população para baixo, com autoestima baixa. Então, a gente está procurando fazer o maior programa de zeladoria da nossa cidade, que é aquele que limpa, roça, cuida da iluminação. Vocês vão perceber que Osasco vai receber muitas flores, muitos investimentos em paisagismo, nas entradas e nas saídas de Osasco nós vamos ter um outro formato de pavimentação, de iluminação.
Se você fizer uma pergunta para as pessoas, questionar ‘você quer que construa mais um posto de saúde ou que a gente faça os que tem funcionar bem?’, pode ter certeza que a resposta vai ser: ‘faz o que a gente tem funcionar bem’. Então, não adianta ser um prefeito construtor, tem que ser um prefeito zelador. Um prefeito que cuida da cidade e faz as coisas que a gente tem funcionar bem.
As construções, pontes, novas avenidas, são muito importantes, mas a cidade precisa ter os cuidados básicos. De nada adianta construir novos hospitais, novos Pronto Socorros, sendo que os que você tem não estão funcionando bem. Hoje a gente quer arrumar a casa, deixar a cidade bem, com uma boa zeladoria, com os mutirões, a gente está fazendo o programa Asfalto Novo, agora são mais R$ 30 milhões para a gente investir na pavimentação de novas ruas e a gente está buscando um novo lote de investimentos. Queremos recapear próximo de 400, 500 ruas da nossa cidade. Isso vai passar por todos os bairros.
No programa Ilumina Osasco, são quase R$ 30 milhões de investimento em iluminação pública de LED. Rua melhor iluminada, mais segura, gastando menos, custando menos com a manutenção, isso é pensar na cidade para o futuro.
Não tem coisa melhor, hoje, do que quando as pessoas visitam um bairro, chegam em Osasco, sempre se deparam com funcionários da Prefeitura cuidando, limpando, coisa que a gente não tinha mais aqui na cidade.
Quando recebo uma visita, principalmente de fora, de pessoas que não transitam faz tempo por aqui, falam ‘nossa, mudou, está bonita!’, e nada mais é do que você fazer a lição de casa de cuidar, de limpar”.
Obras
Rogério Lins: “Mas nós não deixamos de planejar obras importantes para a cidade. Estamos muito entusiasmados com a nova entrada de Osasco [pela rodovia Castello Branco], a gente fala pelo menos umas duas vezes por semana com o governador Márcio França sobre a nova entrada de Osasco, acredito que a gente vai conseguir pelo menos ter essa questão bem adiantada nessa primeira gestão. Acredito que a gente entrega a nova Prefeitura, que está com obras num ritmo acelerado.
Não definimos ainda se vamos construir um Hospital da Criança ou se a gente vai locar ou buscar um espaço já próprio para a gente ter um Hospital da Criança na região central. Vamos ter dois hospitais veterinários públicos no nosso município, um na zona Sul, um na zona Norte, onde vamos atender inclusive média e alta complexidade. Não vai ser só consulta, vamos ter procedimentos cirúrgicos, exames. Tem muita coisa que a gente está planejando.
Na habitação, vamos entregar o Conjunto [Habitacional] Miguel Costa, neste segundo semestre, 960 moradias, estamos com o [Conjunto Habitacional] Nova Alemanha, mais 300 moradias na região do Veloso. Então, tem grandes obras também em andamento. Mas em paralelo com isso, a gente tem que cuidar bem do que a gente já tem”.
Chegada de novas empresas, como iFood
Rogério Lins: “Osasco é uma cidade que valorizou muito. É a líder de investimentos imobiliários na região metropolitana. A cidade tem uma rede de fibra ótima muito boa, é perto de qualquer lugar de São Paulo, tem rodovias importantes que cortam a nossa cidade.
Isso faz com que as empresas, com a equiparação do ISS (Imposto Sobre Serviços), procurem uma cidade do porte da nossa. Então, a gente vai sempre estar dialogando [em busca de atrair empresas a Osasco] porque é mais arrecadação para a cidade, são boas empresas que geram bons empregos.
O iFood está contratando pessoas de Osasco. As pessoas contratadas de Osasco e as que vêm acabam consumindo no comércio de Osasco também. Vamos continuar buscando essas empresas”.
Revitalização do calçadão
Rogério Lins: “Está dentro do nosso planejamento a revitalização do calçadão da rua Antonio Agu. A gente vai fazer o segundo maior centro comercial da América Latina ser mais bonito, com novo paisagismo, com iluminação de LED, monitorado 24h.
Desse novo efetivo da Guarda, nós vamos ter uma guarnição permanentemente no calçadão. Junto com isso, estamos fazendo um programa de banda larga, para ter conexão 24 horas as pessoas ali. A gente está com um planejamento de ter um calçadão high tech, uma coisa diferente, que funcione 24 horas.
Estamos finalizando o projeto. Já tem um projeto embrionário, que nós vamos discutir com a Associação Comercial (Aceo), mas a gente quer que nesse final de ano a gente já possa anunciar.
A gente quer também regulamentar os ambulantes que já estão ali há muito tempo e evitar os ‘paraquedistas’, que expõem seus produtos e, quando chega a fiscalização, colocam nas costas e saem correndo. Isso a gente só vai sanar quando a gente tiver vigilância 24 horas lá, que é o que a gente vai fazer”.
Bilhete Único
Rogério Lins: “Além disso, outro compromisso de campanha que a gente quer fazer para o nosso último ano de governo é a implantação do Bilhete Único na nossa cidade. Aquelas pessoas que pegam dois ônibus [municipais] vão ter o Bilhete Único por um tempo.
Já conversei com a Viação Osasco, com a Urubupungá, e agora é uma fase de ajustes, de planejamento. Vamos terminar o nosso governo com o Bilhete Único implantado em nossa cidade“.
Papel da internet na administração
Rogério Lins: “Nos ajuda muito. Nós temos um número muito grande de seguidores, são quase 100 mil seguidores nas redes sociais, e são pessoas que acabam, todo dia, trazendo, de maneira respeitosa e educada, reivindicações para nossa cidade. Problemas que existem nos bairros, às vezes em uma unidade de saúde, em uma unidade educacional, e a gente absorve essas demandas, encaminha para o setor competente para tomar providências”.
Renata Abreu (deputada federal, presidente nacional do Podemos e candidata à reeleição com o apoio do prefeito de Osasco)
Rogério Lins: “Sempre foi uma deputada federal presente aqui na cidade de Osasco. Mesmo com 1.500 votos apenas aqui no município, foi a deputada que mais mandou recursos aqui para o município. Então, é uma pessoa que eu vou me dedicar muito para ajudar a eleger, porque fez por merecer, trouxe investimentos para a cidade. Não tenho dúvidas que Osasco vai saber valorizar isso”.
Apoio na disputa por vagas na Assembleia Legislativa
Rogério Lins: “Estadual também tem muitos candidatos na nossa cidade, muitos candidatos que defendem Osasco. Torço para que todos saiam bem, não tenho dúvidas que esses candidatos, eleitos, vão defender a cidade de Osasco, a região, e vão lutar para trazer mais investimentos no saneamento básico, na segurança. Então, desejo boa sorte a todos eles”.
Relação com a Câmara Municipal
Rogério Lins: “Venho da Câmara, então, entendo a autonomia que o Poder Legislativo tem que ter. Ele não pode ser submisso ao Executivo, pelo contrário. Então, quando o vereador tem dúvida, tem mais é que mandar requerimento. Procuro dar a liberdade que o vereador precisa ter para trabalhar, não vou ficar interferindo.
Se eu tiver preocupado com requerimento que a Câmara está formulando, é porque eu não estou fazendo um bom trabalho aqui. Se a Câmara fizer requerimento, nós vamos responder tecnicamente todos os itens. A gente não tem o que esconder.
A CPI do transporte público [pedida pelo presidente da Câmara, Elissandro Lindoso, o Dr. Lindoso, do PSDB], que os vereadores querem realizar… a concessão não foi feita nem na minha gestão. Então, se eles acham que tem alguma coisa equivocada com a ampliação da concessão por mais 20 anos, que foi feita na gestão do ex-prefeito Jorge Lapas, não na minha, e acham que tem que investigar, é o papel da Câmara.
Nem incentivo, nem repreendo, nenhum tipo de ação da Câmara Municipal”.
Márcio França (PSB – governador, apoiado pelo partido de Lins na disputa ao governo do estado)
Rogério Lins: “O Márcio França assumiu e já vai disputar a eleição para o governo, acaba tendo que dividir as atenções, junto à sua equipe, no pleito eleitoral e administrativo. Mas ele tem procurado fazer um bom diálogo com a gente. Temos conversado muito sobre a nova entrada de Osasco e sobre mais investimentos do governo do estado na Segurança Pública, que é nossa principal reivindicação junto ao governo do estado, para investir mais na Polícia Militar, na Polícia Civil. Ele vai concluir esse ciclo e, se for o próximo governador, vamos ter muitos anos para trabalhar em conjunto”.
Governo Temer
Rogério Lins: “O governo federal vive um momento de instabilidade. Tudo que aconteceu na política acabou refletindo na economia do país, na insegurança para investimentos no nosso país também. Espero que essa eleição eleja um candidato preparado, uma pessoa que traga a estabilidade que o país, que a economia tanto precisa. Acredito muito no Alvaro Dias, candidato á presidência pelo Podemos, o meu partido”.
Alvaro Dias
Rogério Lins: “É um homem que foi governador [do Paraná], tem experiência, está muito preparado, tem um passado que é inquestionável. O Brasil precisa de uma pessoa como o Alvaro Dias”.