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Acusado de matar ex-companheira e tentar abusar de enteada em Cotia é preso em Osasco

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Foto: reprodução Instagram Cidade Alerta

Após quase três anos foragido da justiça, Cláudio Gomes de Souza, de 46 anos, foi preso pela Polícia Civil em Osasco. De acordo com informações do Cidade Alerta, da rede Record, ele é acusado de matar a facadas sua ex-companheira, Flávia Rodrigues de Souza, de 39 anos, e de tentar abusar sexualmente da filha dela, sua enteada, que na época tinha 13 anos. O crime ocorreu em agosto de 2022, em Cotia.

A captura de Cláudio só foi possível graças a uma denúncia anônima, feita após a exibição do caso em reportagem de TV. Policiais civis localizaram o paradeiro do suspeito, que estava escondido em Osasco, e efetuaram a prisão na porta de seu local de trabalho.

Durante a abordagem, Cláudio resistiu ativamente à prisão. Vídeos gravados pelos policiais e mostrados pela reportagem da emissora mostram o momento em que ele se joga no chão, aparentemente tentando fingir estar passando mal ou inconsciente para evitar ser levado. “Aqui é polícia… aqui não é pra esculacho, mas você quer ser esculachado”, diz um dos agentes no vídeo, enquanto algema o suspeito. Cláudio chega a pedir socorro e alegar problemas de pressão.

O crime brutal chocou a região em 2022. Segundo as investigações e o relato da filha da vítima, horas antes de matar Flávia durante uma discussão, Cláudio teria entrado no quarto da adolescente enquanto ela dormia, já despido, com a intenção de abusá-la. A jovem acordou, reagiu, ameaçou gritar e tentou pegar o celular, mas foi impedida por Cláudio, que tomou o aparelho. Logo depois, ocorreu a discussão fatal com Flávia, que foi esfaqueada e morta.

Desde então, Cláudio estava foragido, passando por locais como Santos e a capital paulista, antes de se estabelecer em Osasco. Levado à delegacia, ele alegou ter agido em legítima defesa durante a briga com Flávia, versão que é contestada pela investigação. Uma carta escrita por Cláudio no dia do crime, encontrada posteriormente, indicaria que o assassinato foi planejado.

O delegado Igor Alves de Oliveira confirmou a resistência inicial à prisão e a posterior alegação de legítima defesa por parte do acusado. “Ele declarou aqui para os investigadores que agiu em legítima defesa, que na realidade a vítima havia ido ao seu encontro… ele conseguiu desarmar a vítima com uma faca e posteriormente… veio a atentar contra a vida da vítima”, relatou o delegado.