Três policiais e um guarda-civil serão levados a júri popular pelos crimes cometidos na Chacina de Osasco e Barueri, ocorrida em 13 de agosto de 2015.
A juíza Élia Kinosita Bulman, da Vara do Júri e das Execuções Criminais de Osasco, aceitou a denúncia do Ministério Público contra os quatro réus, que são acusados de 24 crimes de homicídio – 17 consumados e sete tentativas.
Com a decisão, eles serão levados a julgamento perante o Tribunal do Júri. Cabe recurso da defesa contra a decisão.
De acordo com a denúncia, os assassinatos foram motivados por vingança em razão da morte de um policial militar e um guarda-civil municipal.
Há elementos suficientes que comprovam participação dos réus, segundo juíza
Na decisão, a juíza diz que há elementos suficientes nos autos que comprovam a participação dos réus.
“Os elementos colhidos são de molde a se concluir que todos os réus devem ser julgados pelo Tribunal do Júri, pois há elementos suficientes de autoria, não se comprovando os álibis que trouxeram, e a singela narrativa restou, assim, isolada, de modo que a análise aprofundada das provas acerca da participação de cada um dos réus deverá ser feita pelo Juízo competente”, disse a magistrada.
O promotor designado para o processo, Marcelo Oliveira, disse que, na sentença, a juíza analisa se há requisitos para os réus serem levados a júri popular. “Ela entendeu que há os requisitos para serem submetidos a julgamento”, afirmou.
Segundo o promotor, há provas suficientes para a condenação dos quatro réus, que estão presos. “Para mim, a prova é cabal sobre a responsabilidade dos quatro. Essa é a razão pela qual eu vou pedir a condenação dos quatro no júri.”
(Agência Brasil)