O ex-ministro Ciro Gomes, que foi candidato à presidência pelo PDT na última eleição, diz que as prisões de supostos hackers que teriam invadido o celular do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol, chefe da força tarefa da operação Lava Jato, são “uma fraude chocante a serviço de um ministro arbitrário criminoso”.
Ciro compartilhou no Facebook um texto do roteirista Marcelo Marchi que aponta uma série de questões duvidosas com relação a operação que prendeu os supostos hackers e declarou: “Ainda me recuso a crer que a polícia federal, órgão do ESTADO brasileiro, esteja se dispondo a participar de uma fraude tão chocante a serviço de um ministro que está se revelando um arbitrário criminoso! Mas as explicações são inadiáveis!”.
O texto compartilhado por Ciro traz questionamentos como: “O cidadão [suposto hacker] teve todo o trabalho pra quebrar a criptografia do Telegram não para roubar conversas reais, mas para inventar conversas que não têm ‘nada de mais’ e que ele poderia ter inventado sem precisar invadir o celular de ninguém. Mesmo tendo conseguido invadir o Telegram, ele não quis o 1 milhão que a empresa pagaria a quem realizasse tal proeza, preferindo lucrar com a venda para o PT das conversas forjadas com conteúdo ‘nada de mais’”.
Além disso, “descobriu-se que, embora o rapaz estivesse em Araraquara, os tweets de Vermelho (um dos supostos hackers) vinham sendo postados de… Brasília!”.
Ainda me recuso a crer que a polícia federal,órgão do ESTADO brasileiro, esteja se dispondo a participar de uma fraude…
Publicado por Ciro Gomes em Sexta-feira, 26 de julho de 2019