Dicas culturais da equipe e parceiros do Visão Oeste para curtir em casa. Esta semana, quem indica é o diretor de redação Jeferson Martinho.
A inteligência artificial na ficção científica
O tema “inteligência artificial” é recorrente na ficção científica. Mas ganhou destaque nas telas através da obra de Issac Asimov. Seu conto Eu, Robo (2004, EUA), tendo um Will Smith com atuação acima da média, é ao mesmo tempo diversão blockbuster e “cabeça” o suficiente para apresentar seriamente dilemas e perigos da humanidade frente a uma nova inteligência (na Netflix).
A maior contribuição filosófica de Asimov em suas obras, as três leis da robótica, que deveriam impedir as máquinas de se virarem contra seus criadores, também permeiam a releitura da obra de Michael Crichton (de 1973), na série original HBO Westworld (2016, USA). A primeira temporada está em degustação no NOW, para todos os assinantes de NET e Claro, mesmo sem pacote HBO.
Mas para além de Asimov, e se nós virarmos essa nova inteligência? Essa é a discussão proposta por Lucy (2014, USA), também na Netflix. O plot em si não é novo, mas as boas participações de Scarlett Johansson e Morgan Freeman compensam a superficialidade da abordagem de Luc Besson.
Jeferson Martinho é sócio proprietário da Nova Onda Comunicação, diretor de redação do Visão Oeste, e aficcionado por tecnologia e ufologia.