O último debate antes do 1º turno, realizado na TV Globo na noite desta quinta-feira, foi marcado por confrontos diretos entre os três primeiros colocados nas pesquisas. Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) centraram no tema da corrupção. Dilma se defendeu destacando propostas para acabar com a impunidade e sustentou que demitiu o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
“No caso da Petrobras eu demiti esse diretor envolvido nesse escândalo e autorizei que houvesse ampla e total abertura a investigações”, disse a presidente, que voltou a lembrar que correntes no PSDB defendiam a privatização da estatal. “Tem pessoas que combatem a corrupção na Petrobras pra fortalecê-la, outras porque desejam privatizá-la”, alfinetou.
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Ao debater com Aécio, Marina disse que o partido de seu adversário “também praticou o mensalão” e lembrou o caso da compra de votos no Congresso para aprovação da emenda da reeleição, em 1997. “Ainda não o vi fazer nenhuma crítica à reeleição e à compra de votos pra estabelecer a reeleição”, disse.
Luciana Genro (PSOL) e Levy Fidelix (PRTB) discutiram novamente sobre a questão da homofobia. “Tu devia sair do debate algemado, direto pra prisão”, disse Luciana, se referindo às declarações homofóbicas feitas por Fidelix no debate da TV Record. Eduardo Jorge (PV) pediu que Fidelix pedisse desculpas, mas ele assumiu novamente a postura homofóbica e caricata. “Nós temos que ter famílias tradicionais. Não fiz nenhuma apologia, apenas defendo posição cristã, familiar”, disse.