Com centenas de manifestantes, o ato contra as reformas da Previdência e trabalhista planejadas pelo governo de Michel Temer realizado em Osasco na manhã desta quarta-feira, 15, chegou, por volta das 9h30, ao calçadão da rua Antonio Agu, principal centro comercial da região, no Centro. Com o protesto, diversas lojas baixaram as portas.
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“Os metalúrgicos presentes juntos com outros trabalhadores pra demonstrar nossa insatisfação com essa proposta que não é de reforma, mas de fim da Previdência. E não vamos aceitar o que estão fazendo com a classe trabalhadora. Pedimos que eles (lojistas) fechem as lojas para gente seguir com a nossa manifestação. Trabalhadores vão insistir para tirar essa proposta. Hoje temos que estar na Paulista pra que a gente mostre força”, declarou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Gilberto Almazan.
Antes de chegar ao calçadão, os manifestantes bloquearam a rua Primitiva Vianco, no Centro de Osasco.
Participam do protesto representantes de diversas categorias, como metalúrgicos, bancários, professores, comerciários e condutores, além de entidades ligadas a outros movimentos populares, como o MTST.
Na Paulista
À tarde, os trabalhadores vão se concentrar em uma grande manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo.
“Todos nós sabemos que as pessoas que estão na rua hoje estão por um só motivo: o governo Temer está armando para os trabalhadores na calada da noite. A reforma da Previdência é uma armadilha”, discursou o diretor do Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor) Luciano Leite.
“Enquanto não tivermos consciência, cada um de vocês que está passando por aqui vai ter que trabalhar por 70, 80 anos e pagar a aposentadoria de uma burguesia que nunca trabalhou na vida”, completou.
Informações: Carol Nogueira