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Oito são presos por golpe do falso emprego em Osasco

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Segundo a polícia, centenas de pessoas podem ter caído no golpe

Na rua da Estação // Agência prometia falsas vagas de emprego em troca de pagamento

Segundo a polícia, centenas de pessoas podem ter caído no golpe
Segundo a polícia, centenas de pessoas podem ter caído no golpe

A Polícia Civil prendeu, dia 4, oito pessoas acusadas de fazer parte de uma empresa que prometia falsas vagas de emprego em troca do pagamento de um curso, em Osasco. Segundo a polícia, centenas de pessoas podem ter caído no golpe.

Após informações de duas vítimas que diziam ter pago R$ 400 pelo curso e não conseguido o emprego oferecido pela agência, uma equipe do 5º Distrito Policial de Osasco foi à empresa, na rua da Estação, região Central.

No local, os policiais encontraram outras 23 vítimas, entre homens e mulheres com idades entre 19 e 57 anos. Algumas das pessoas realizavam o curso, enquanto outras denunciavam ter caído no golpe.

Na empresa, os agentes prenderam uma auxiliar geral, de 22 anos, professora, de 31, três atendentes, de 19, 25 e 31 anos, coordenador, 23, auxiliar operacional, 23, e outra funcionária de 19 anos.

A equipe apreendeu seis CPUs, quatro máquinas de cartão bancário e oito celulares. O caso foi registrado como estelionato e promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa. As investigações prosseguem, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Vítimas deram com a cara na porta após acreditarem ter encontrado emprego

Duas desempregadas, de 21 e 27 anos, foram ao 5º DP na terça-feira, dia 2, dizendo que viram um anúncio sobre a empresa num jornal de empregos. Na agência, souberam que seria necessário pagar R$ 400 para a realização de um curso que garantiria a vaga em outro local.

Segundo as vítimas contaram à polícia, após passarem pelo curso, que teve duração de oito horas, elas foram encaminhadas para o suposto primeiro dia de trabalho em uma empresa em Santana, na zona norte da Capital.

Entretanto, quando chegaram souberam que não havia qualquer vaga em aberto. A empresa sequer tinha conhecimento dos encaminhamentos feitos pela falsa agência de empregos.

Após se darem conta do golpe, as desempregadas retornaram à agência que prometeu o emprego, que lhes deu respostas evasivas e se recusou a devolver o dinheiro.

Além das duas vítimas, outros 23 homens e mulheres contaram, na delegacia, ter caído no mesmo golpe. A Polícia Civil acredita que centenas de pessoas tenham sido vítimas do estelionato.