Onda Azul
Um grupo do PSDB de Osasco lançou dia 27 movimento batizado de Onda Azul. Liderado na cidade pelo ex-vereador Claudio Piteri, o objetivo é pegar carona nas últimas manifestações contra o governo e organizar debates sobre a cidade. “A população que está indo às ruas está questionando algumas coisas, entre elas a democracia representativa. Queremos fazer uma discussão democrática, falta isso de forma organizada na nossa cidade”, disse Piteri.
Oposição
Lançado com o claro intuito de preparar a oposição ao PT na cidade, o Onda Azul não é consenso entre os tucanos. No evento de lançamento, realizado na sede da Associação Comercial de Osasco (Aceo), apenas o vereador Sebastião Bognar compareceu. O deputado estadual Celso Giglio, principal nome do partido para a disputa à prefeitura ano que vem não participou, assim como o vereador e principal nome da oposição na Câmara, André Sacco.
Prévias?
Piteri esforçou-se para garantir que o movimento Onda Azul não tem, por enquanto, relação com o ambiente eleitoral. Disse apenas que “tem muita identificação com o PSDB”. O ex-vereador classificou Giglio como principal líder dos tucanos osasquenses, mas defendeu o diálogo com as bases partidárias. Entre às críticas à prefeitura, citou a saúde e o que classificou como “falta de planejamento” no que se refere a concessões para a construção de novos empreendimentos imobiliários na cidade.
Inelegibilidade
A tentativa de criar uma nova candidatura tucana em Osasco pode ter relação com o que aconteceu em 2012, quando, inelegível, Celso Giglio não teve os votos computados. E o problema é que a inelegibilidade continua e o imbróglio judicial não acabou. Será que o partido vai arriscar novamente ter um candidato com o risco de ser inelegível?