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Zé Corneta: Vergonha sem fim

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Foto: Divulgação/SAPESP

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Vergonha sem fim. Não há palavras para definir o papel vexatório que o Grêmio Barueri faz na Série A3 do Campeonato Paulista. É duro ter de dizer isso, mas, do jeito que está, talvez seja melhor pagar os compromissos com atletas e funcionários e dar um tempo nas atividades para se repensar, se replanejar.
De acordo com o Sindicato dos Atletas Profissionais do estado (Sapesp), os jogadores do clube convivem com salários atrasados e condições precárias de moradia e alimentação. “Vimos uma situação precária, os jogadores há vários meses sem receber, não tinham sequer comida”, disse o diretor de relacionamento da entidade, Mauro Costa, após visita de uma comitiva ao clube dia 23 de fevereiro.
De acordo com o Sindicato dos Atletas, “beirando o trabalho escravo e com péssimas condições de moradia e alimentação, o elenco do Grêmio Barueri desceu ao fundo do poço”.
Na goleada sofrida por 8 a 0 para o Grêmio Osasco, na tarde de 14 de fevereiro, na Arena Barueri, os jogadores teriam entrado em campo sem ter almoçado. Às vésperas de um dos jogos, “sem ter o que comer, o elenco fez uma ‘vaquinha’ e comprou dois frangos para dividir”, relatou Filipe Rino, um dos advogados do SAPESP, ao Portal Futebol Clube.
O desempenho em campo reflete a situação de falência na qual o Grêmio Barueri se encontra. O clube leva uma surra atrás da outra e é lanterna. Na quarta, 2, tomou 10 x 0 do Nacional, na Água Branca.
Uma nova gestão assumiu recentemente o clube e promete em breve amenizar em breve a série de problemas. A conferir.