
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liminar para que Gil Arantes (DEM) possa responder no exercício do cargo de prefeito de Barueri pelas denúncias de crimes de responsabilidade e lavagem de dinheiro em gestões anteriores como chefe do Executivo. Com isso, o vice, Jaques Munhoz (PTB) completou, na quarta, 11, uma semana como prefeito em exercício.
No início da semana Jaques convocou uma reunião com vereadores para tratar da atual situação política da cidade.
Prefeito em exercício cogita cortes em secretarias e cargos
Nos bastidores circula a informação de que temas delicados teriam sido colocados em pauta, como a redução do número de secretarias e de cargos comissionados na administração. Há anos o Ministério Público pleiteia o corte de cerca de 2 mil cargos de confiança da administração municipal.
Apesar da possibilidade de mudanças drásticas na Prefeitura, após assumir, na semana passada, Jaques garantiu que mantém bom relacionamento com Gil e que daria continuidade ao programa de governo.
2016
A surpreendente mudança na administração municipal agita as especulações sobre a disputa a Prefeitura de Barueri em 2016 com a possível saída de Gil Arantes da disputa.
Apontado nos bastidores como “candidato natural”, Jaques afirmou que “não é o momento de discutir [o assunto]”.
Do lado adversário, o antecessor e adversário político de Gil Arantes, Rubens Furlan (PSDB), estaria preparando terreno para tentar voltar à Prefeitura. “Hoje estamos nos preparando para que o Furlan volte”, afirma o vereador Toninho Furlan (PMDB), irmão do ex-prefeito.
Rubens Furlan, por sua vez, também teve problemas com a Justiça, por acusação de improbidade e a rejeição de contas de sua administração pela Câmra Municipal.
“Ele não tem problema na Justiça, isso é que os aliados do Gil Arantes falavam porque ele teve as contas rejeitadas na Câmara. Mas ele teve as contas aprovadas no Tribunal de Contas, que é técnico. E a Câmara é voto político”, minimiza Toninho Furlan.