

Um ano antes das eleições para o governo do estado, petistas e tucanos já deram a largada para a corrida eleitoral. Isso ficou evidenciado em eventos nos últimos dias com os prováveis candidatos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
No lançamento da candidatura do ex-prefeito de Osasco, Emidio de Souza, à presidência do PT paulista, na sexta-feira, 27, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou: “precisamos eleger o Padilha e a [presidente] Dilma [Rousseff]”.
Emidio discursou em tom de campanha pelo ministro da Saúde e fez críticas a Alckmin: “Padilha vai enfrentar um candidato que está há quase 20 anos no Palácio dos Bandeirantes – entrou como vice de Mário Covas em 1995. E foi pelas mãos dele que o estado vendeu a Eletropaulo, privatizou as estradas, a Nossa Caixa, o Banespa”.
“Um partido que governa o estado de São Paulo ser capaz de construir apenas 1,7 km de metrô por ano não tem nada de competência; um partido que vê a criminalidade crescer e não é capaz de fazer nada, não é capaz de oferecer à população um discurso de competência”, continuou o ex-prefeito de Osasco.
Já do lado tucano, em evento com Alckmin em Cotia na quarta-feira, 2, o deputado estadual João Caramez afirmou que “não podemos abrir mão de um governador trabalhador, empenhado, como Geraldo Alckmin”.
Já ganhou
O prefeito de Cotia, Carlão Camargo, discursou em tom de já ganhou. Ao fazer solicitações de recursos para recapeamentos na cidade ao governador, declarou: “É um pedido para o próximo mandato”.
Caramez também defendeu os investimentos das gestões tucanas no sistema ferroviário, um dos principais alvos de críticas dos petistas. “Se você for ver transporte público sobre trilhos, o nosso é um dos melhores do mundo”.
Caramez avalia, inclusive, que o sistema estadual é melhor que o de Nova York, nos Estados Unidos, “pela qualidade do trem, pela limpeza, pela organização, pelos equipamentos de segurança”.
Já os dois prováveis candidatos se esquivaram de falar sobre as candidaturas.